Isso é óbvio.
Mas o que não é nem um pouco óbvio é porque nós gostamos tanto de nos machucar, de nos prejudicar, de nos afundar cada vez mais.
É incrível como sempre queremos mais e mais, não importando o que já conseguimos.
É insuportável ver pessoas que se acham as melhores em tudo sempre se dando bem, sempre conseguindo tudo o que querem.
É difícil acordar todos os dias sabendo que vivemos em um mundo injusto.
É abominável ver tantas crianças nas ruas, chorando, sofrendo e passando fome, frio, etc, porque uns pais irresponsáveis que não tinham condições de pôr-las no mundo fizeram isso.
Chega a ser triste ver como o mundo de hoje está.
Triste por não podemos fazer nada que reverta completamente essa situação.
Triste por não termos uma solução imediata.
Chega a ser triste.
Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre.